sexta-feira, 4 de janeiro de 2013

Ei, Deus. Demorei a me comunicar com o senhor, né? Sei que a muito tempo não mando notícias, consequentemente, me comportando como um mal filho. Perdoe-me. Sei que a falta de tempo nunca foi (e jamais será) uma boa razão para tal desaparecimento, e outra: Não é possível esconder nada de você, certo? Pois então, Pai. Acordei hoje com uma vontade imensa de conversar com o senhor. No início fechei os olhos, mas ainda assim, achei pouco (por ser tão ausente) e resolvi escrever, porque tenho a absoluta certeza de que irá ler, mesmo que seja pelo meu pensamento. Primeiro queria lhe dizer, que jamais me esqueci de sua presença, seria impossível, e muito cruel da minha parte. Sempre que as dificuldades apareciam eu recorria a você. "Pai, você está ouvindo? Ajuda-me! " - Eu pedia mesmo que em silêncio-, torcendo absurdamente para que me escutasse, em meio a tanto barulho vindo do meu coração que gritava, cheio de medo. E você.. Como um bom Pai que é, fazia com que tudo ficasse bonito, de novo. Obrigado. Em segundo lugar, Deus, ME PERDOE por ser tão desobediente. Inúmeras vezes escuto o senhor dizer para que eu não faça isto ou aquilo, pois não será bom para mim, ou para o outro. E eu ajo de maneira impulsiva, assim ferindo a mim, e ao próximo as vezes me acho uma anta, sem juízo, e. Esses defeitos, definitivamente não é algo que eu tenha "puxado" do senhor. Desculpe. Ah, e quando eu consigo alguma coisa? Bom..agradeço horas depois, ou dias, meses, anos. É muito difícil assumir isto, pai.. Porém, vez ou outra me esqueço de dedicar todas as minhas vitórias a você. Mas nunca é tarde, né? Obrigado. Eu vou ser grato pelo resto da minha vida por TUDO, de bom ou ruim. Sempre é possível tirar lições de coisas negativas. (ISSO EU APRENDI COM VOCÊ, VIU?)

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